APRENDIZADO...?
É como dizia um comentarista local:
- Vão aprender a fazer futebol com o Ipatinga, ô!
Neste último dia 05, o assessor de comunicação do Villa Nova/MG, Wagner Augusto, denunciou no site oficial do clube a tentativa de suborno por parte do Ipatinga. Segundo ele, o clube do Vale do Aço sondou alguns jogadores para que não entrassem em campo ou facilitassem a vitória do Tigre.
"Um dirigente da alta cúpula do Ipatinga contatou dois jogadores: o atacante Ricardinho e o goleiro Glaysson. No caso do goleiro ofereceram R$15 mil para que ele não entrasse em campo e depois que ele recusou ofereceram R$30 mil para ele ‘frangar’", revelou Wágner Augusto.O assessor de comunicação do Villa Nova deixou claro que o goleiro Glaysson foi honesto e revelou à diretoria a negociata. Entretanto, o atacante já adotou outra postura.
"Infelizmente o Ricardinho aceitou os R$30 mil e não entrou em campo. Quando a diretoria soube, ele foi mandado embora", conta Wagner. Além do dinheiro, o Ipatinga ofereceu a contratação dos jogadores prometendo-os chance na Série A do Brasileiro.
"Tem outros jogadores que foram sondados mas não querem ser revelados", explicou o assessor. Desde que chegou ao Villa Nova em 2003, Wágner não tinha presenciado nenhum caso parecido. Ele afirma que o Villa fez a denúncia e que espera que as providências sejam tomadas pelas autoridades, já que esse fato abala a seriedade no futebol. O mesmo Ipatinga foi alvo de desconfianças em 2004, quando venceu o então bom time Guarani por 3 a 0, em Divinópolis e escapou da degola.
"A resposta do Villa foi nítida, entramos em campo e vencemos. O próprio Ipatinga nos motivou a ganhar o jogo", disse Wagner Augusto. Ele ainda firma que o Tigre não é um clube, mas apenas um time e por isso está fadado ao fim.
"No meu livro coloquei mais de 90 times que foram criados e acabaram, o Ipatinga será o próximo, é uma chuva de verão", afirmou. Questionado se o campeonato Mineiro era um campeonato de cartas marcadas, Wagner disse não saber de nenhuma sujeira, mas deixou claro que a "corrupção não emite recibo".