terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Saiu no blog do avaiano Cacau

Transcrevo na íntegra depoimento dado por Cacau Menezes, em seu blog, sobre o crime de Criciúma:
"Como até agora a diretoria do Avaí ainda não fez nenhuma manifestação pública de solidariedade e apoio ao torcedor do Criciúma que teve a mão direita destruída por uma bomba mandada da torcida do time de Florianópolis, que perdeu o jogo, o título e a cabeça, domingo, no estádio Heriberto Hülse, Cacau, que tem muitos leitores em Criciúma, e que nunca escondeu ser torcedor do Avaí, adianta-se no pedido de desculpas a toda a cidade de Criciúma pela ação criminosa de um bandido que, graças a Deus, já teria sido identificado, com possibilidade de ser preso ainda hoje, tamanha é a repercussão de sua barbaridade. Queremos vê-lo amanhã na mídia. Queremos ver a cara do delinqüente. Não podemos tampar o sol com peneira, querendo livrar a cara da torcida. Esse bandido era torcedor, sim. Tanto que saiu de Florianópolis com o seu grupo. Ou vocês acham que entre os torcedores de futebol não existem bandidos? O que esse cara fez é o quê? Os torcedores do Avaí sempre foram alegres e civilizados. Éramos queridos no Estado todo. Tínhamos a cara da Ilha. Praieiros, alegres, felizes. Até o momento que deixamos de ter times competitivos, que deixamos de ganhar as competições, que passamos a ser humilhados todos os anos pelos mesmos adversários, que vimos o Figueirense crescer e se estabilizar, éramos a maior e melhor torcida de Santa Catarina. Aí o astral começou a mudar. Ninguém resiste a 10 anos de estagnação. A falsa elite dirigente que não ganhou nada acabou criando essa tropa de elite nas arquibancadas. Um torcedor do Joinville foi morto, Cacau foi difamado no blogo souavaiano.com e o senhor de 62 anos, aposentado, perdeu uma mão ontem em Criciúma. Quem será a próxima vítima? Esse crime de ontem está envergonhando os verdadeiros avaianos, essa gente querida de Florianópolis, que sempre soube fazer do futebol um esporte de diversão e confraternização. Esse criminoso é um torcedor do Avaí sim e precisa de punição. Ele, não eu, não os outros avaianos e nem a minha cidade de Florianópolis. O que devemos fazer é pedir desculpas ao senhor ferido, a torcida e ao povo de Criciúma. Podem ter certeza de que na Ilha o dia é de indignação. E vergonha."