quinta-feira, 5 de março de 2009

Mário Sérgio sem clube !


O ambiente começou a se conturbar na Portuguesa após a derrota para o Barueri por 2 a 1 no último sábado, quando o time encerrou sequência de nove jogos sem derrota na temporada. Ficou ainda pior quando o meia Fellype Gabriel demonstrou sua insatisfação e foi afastado do elenco. Para o técnico Mário Sérgio, no entanto, sua demissão do clube nesta quinta-feira se deve à eliminação na Copa do Brasil.
POR TROPEÇO, PORTUGUESA DEMITE MÁRIO SÉRGIO.

"Não sei dizer o que motivou minha saída, mas acredito que tenha sido a derrota nos pênaltis na Copa do Brasil, que a diretoria não esperava. Futebol é resultado", opinou o treinador, minutos depois de ter sua saída confirmada no Canindé. Podendo até empatar sem gols para se classificar, a equipe lusa ficou no empate por 1 a 1 com o time cearense do Icasa, caiu nos pênaltis e está fora da competição na primeira rodada.
A equipe foi a campo sem o meia Fellype Gabriel, que estava afastado. Ele teria exposto a insatisfação crescente no grupo de jogadores com o trabalho do treinador, que tratou de refutar a hipótese.
"Ele não concordava comigo e fez o certo: pediu para ser afastado do grupo. Eu deixei, porque não é inteligente deixar um jogador insatisfeito treinando com o resto do elenco".
Apesar disso, Mário Sérgio confirmou que o atrito com o jogador teve influência na eliminação da equipe na Copa do Brasil. O elenco não conseguiu articular boas jogadas e fez apresentação irregular. "Claro que influiu no jogo. O time estava uma balbúrdia, houve uma queda de motivação muito grande. Perdemos muitos gols no primeiro tempo, e depois não valia mais tática, era só força de vontade".
Apesar da crise que mudou a confiança do grupo em apenas uma semana, Mário Sérgio não deixa a Portuguesa em situação ruim. Mesmo com a eliminação recente, o time é sexto colocado no Campeonato Paulista, apenas dois pontos atrás do Santos, quarto colocado.
"Ficamos nove jogos sem perder e fizemos parte dos quatro melhores do Paulistão. Há algum tempo a Portuguesa não vivia esta situação".