domingo, 2 de março de 2008

TÔ COM O TULLO E NÃO ABRO !


Excelente post do maestro Tullo, que - pra variar - assino embaixo.

Realmente é muita hipocrisia dos inimigos do espetáculo:

"MAIS UMA BOBAGEM PARA FAZER MÉDIA. Por iniciativa de um deputado evangélico de nossa Assembléia, cogita-se em fazer mais uma bobagem relativa a segurança nos estádios, mais precisamente proibir a cerveja nos bares do Clube., Está careca de saber, o Reverendíssimo Pastor-Deputado, que a cerveja não é o motivo dos desatinos da torcida. Limpar o cisco para debaixo dos tapetes parece que fica mais fácil, além de usar a demagogia para fazer seu nome aparecer na mídia. A cerveja vendidas em copos de plástico e com seu baixo teor alcoólico nunca foi uma arma perigosa em grupamento de torcedores. A cerveja e o futebol são parceiras das tardes de domingo e além do mais, os clubes necessitam das polpudas verbas de publicidade desse produto, para sua própria sobrevivência. Tirar a cerveja dos bares dos Estádios é de um insensatez sem precedentes de quem não tem nada a fazer na assembléia e fica procurando chifres em cabeça de cavalos. Está certo e muito certo, o Deputado-Pastor criticar do púlpito de sua igreja, os malefícios do álcool, mas daí estender além de seu rebanho a proibição de beber cerveja é de comercializá-la nos estádios, em nome da segurança, é de uma demagogia sem precedentes. Acho que o pastor está indo além da chinelas. Não sou bebedor de cerveja e até fico incomodado quando as pessoas levantam-se durante o jogo para adquiri-las no bar, atrapalhando minha visão ao espetáculo, mas prefiro assim, do que aceitar esta absurda proibição em nome da segurança, o que quer o pastor é estender além dos púlpitos a proibição do uso de bebidas alcoólicas. Menos radical, senhor pastor, seria uma campanha educativa a respeito do assunto, afinal ainda estamos numa democracia. Os apressadinhos, já falam até em proibição de bebidas alcoólicas num raio de 400 metros dos estádios ... mas o que é isto? Onde estamos? Pensem antes de fazer bobagens para não caírem, no ridículo.