A última rodada do primeiro turno foi carregada de disputas. Três times lutando pela conquista, outros pela manutenção da vaga na série C e outros, ainda, brigando para escapar da perigosa zona de rebaixamento. Enfim, todos os ingredientes para um "domingão" repleto da emoção do futebol.
Mas o saldo que ficou foi TRÁGICO. A violência venceu. A bomba atirada na torcida do Criciúma é assunto em nível nacional.
Entretanto, as medidas tomadas pela FCF são ridículas e não servem nem como paliativo. O marginal que se infiltra numa torcida organizada irá se infiltrar da mesma maneira na torcida comum.
Uma medida séria a ser tomada é a priorização da revista (vistoria) na entrada do Estádio, para coibir fatos como o que aconteceu em Criciúma. Se tivessem detido o rapaz que entrou com a bomba escondida na cueca nada, absolutamente NADA, daquela tragédia com o Sr. Ivo Costa teria acontecido. A medida tomada pela Federação Catarinense de Futebol, na pessoa do seu presidente Delfim, é apenas jogo de cena, para dar impressão de que estão preocupados com a violência no Futebol. Não resolveu no caso da morte do torcedor do Joinville - não irá resolver agora. Isso daí é a mesma coisa que querer acabar com a violência no trânsito, acabando com os carros. A beleza de uma partida de futebol está na torcida. Imagina um jogo do Flamengo X Botafogo, com apenas uma das torcidas. Seria um triste espetáculo. Acabar com a torcida no campo é acabar com o próprio futebol.