segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Não poderia ser pior !!!


O Avaí tinha a faca e o queijo na mão, mas não soube aproveitar. Como se isto não bastasse, ainda acabou entregando o título do primeiro turno para o seu maior rival. É... tem coisas que só acontecem ao Avaí ! E como se tudo isto ainda não bastasse, aconteceu o episódio da bomba caseira que causou um final inesperado ao que tinha tudo pra ser um domingo azul e branco.


Há de se ressaltar que o jogo do Avaí contra o Criciúma foi bastante disputado. Principalmente no primeiro tempo o Avaí criou inúmeras chances, mas o goleiro Zé Carlos estava efetuando verdadeiros milagres, como na falta cobrada por Marquinhos que foi lá na gaveta e o goleiro espalmou. Mas teve, também, o lance fundamental que poderia ter mudado o destino do jogo: o gol perdido por Vandinho numa bola mal recuada pelo zagueiro William Amaral. Cara a cara, só ele e o goleiro não pode perder. A partir deste lance o Avaí começou a mostrar claros sinais de desânimo. A bem da verdade o Criciúma chutou uma bola no primeiro tempo e, contando com a falha de Eduardo Martini abriu o placar aos 25 minutos. No segundo tempo o time se abateu e não conseguiu esboçar uma reação convincente, dando, inclusive, chances para o Criciúma realizar contra-ataques perigosos. Final de partida e mais uma vez o torcedor avaiano ficou na saudade.


Já o episódio do artefato caseiro lançado nas arquibancadas do Heriberto Hulse feriu covardemente o torcedor criciumense Ivo Costa de 63 anos. Nada justifica um ato desta natureza seja torcedor de que time for. Independentemente disto também houve uma falha na revista dos policiais na entrada do Estádio. Por exemplo, não havia nenhuma policial feminina e todas as mulheres puderam entrar sem serem revistadas. Entraram muitos torcedores com mochilas e bolsas. Em suma não houve uma preparação adequada para um jogo decisivo como este em Criciúma. Na saída do jogo houve um clima de guerra civil. A polícia reprimiu violentamente os torcedores do Criciúma e estes reagiram com pedradas e tijoladas. Enquanto isso a torcida do Avaí era detida e interrogada no Batalhão da Polícia Militar. A maioria foi liberada pelas 22:30 horas chegando em Florianópolis por volta das 3 h da manhã. INACEITÁVEL O QUE ACONTECEU EM CRICIÚMA.